quarta-feira, 10 de outubro de 2012

IROKO QUANDO FALAMOS DE IROKO, DEVEMOS LEMBRAR QUE O ÒRÌSÀ IROKO NÃO É UMA QUALIDADE DE SÀNGÓ COMO MUITOS COSTUMAM DIZER POR AÍ. IROKO É UM ÒRÌSÀ FITOMORFO YORUBA, QUE NA ÁFRICA SEU OJUBÓ É EM UMA ÁRVORE, DENOMINADA ÌROKÒ (NÃO CONFUNDIR COM O NOME DA DIVINDADE) teca africana ou maogani (chlorophora excelsa-morácea). JÁ NO BRASIL SUA ÁRVORE SAGRADA E TAMBÉM ASSENTAMENTO, FOI SUBSTITUÍDA PELA GAMELEIRA BRANCA (FÍCUS DOLIARIAM) QUE É CONSIDERADA ÁRVORE SAGRADA DESSE ÒRÌSÀ (NO BRASIL). ORIGINARIAMENTE ELE É UMA DIVINDADE JEJE ADOTADO PELOS YORUBÁ ASSIM COMO, BESEYN, AZAÚANI, NÀNÁ ENTRE OUTROS QUE TEM CULTO NO CANDOMBLÉ DE RITUAL KETU-ÈGBÁ E NÀGÓ-VODUN, SENDO ASSIM FALA-SE DESDE OS TEMPOS MAIS REMOTOS QUE ELE É DA FAMÍLIA DE OMOLU, POR SER DO MESMO TERRITÓRIO, O DAHOMEY, seu culto outrora, era feito em uma aldeia chamada Djá Popo, entre os jeje é chamado de Loko e Lokozun. SEU CULTO É MUITO POUCO DIFUNDIDO, POIS, NOS DIAS DE HOJE QUASE QUE IMPOSSÍVEL INICIAR ALGUMA PESSOA NO CULTO A IROKO. MAS AS FAMÍLIAS TRADICIONAIS DE CANDOMBLÉ AINDA MANTÊM SEU CULTO ASSIM COMO SEUS OJUBÓ. O dia consagrado a esse òrìsà é a terça-feira, seus filhos antigamente usavam contas brancas rajadas de cinza com firmas de madeiras tiradas da própria árvore sagrada e também o LAGDIBÁ, suas insígnias são uma bengala de marfim e um espanador de palha da costa trabalhado com miçangas e búzios. É RARO SEUS INICIADOS INCORPORAREM, POIS ESSE ÒRÌSÀ É MUITO VIOLENTO E É DIFÍCIL DE ACALMAR A SUA CÓLERA, ASSIM COMO DADÁ ELE RARAMENTE DESCE EM ALGUM DE SEUS INICIADOS. Iroko é o òrìsà antigo, cultuado no Brasil na gameleira branca (em São Paulo num Ilè há um Iroko assentado ha muitos anos plantado). IROKO É A ARVORE PODEROSA ONDE SE DEPOSITAM OFERENDAS, ARVORE ONDE SEUS GALHOS ALCANÇAM O ORUN, E ONDE REPOUSA O OLOFIN. É ARVORE PARTÍCIPE DO CULTO ÀS GRANDES ARVORES (APAOKÁ, AKOKO ENTRE OUTRAS). É o Òrìsà que governa as grandes arvores, os espaço aberto, e o tempo. Corresponde ao Loko entre os jejes, onde no culto vodun ocupa lugar destacado comparado apenas à Lissá ,e Dan, corresponde também à Tempo entre os Bantos (nação angola). IROKO É UM ORIXÁ ADAPTADO AO CULTO YORUBÁ. SUA ORIGEM É FON (JEJE) ONDE É CONHECIDO COMO LOKO, VODUN DE ALTÍSSIMA HIERARQUIA, FILHO DE NANÃ E IRMÃO DE SAKPATÁ E DE DANGBAGDA HUEDO. Iroko é cultuado na árvore do mesmo nome o que não implica num culto filolátrico como possa parecer aos menos atentos. A questão de não se fazer mais este orixá no Brasil está diretamente ligada ao fato de seus fundamentos terem se perdido de tal forma que hoje chega a ser relacionado como uma "qualidade" de Sòngó.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Oxóssi Assentos de Oxóssi e Ossain no candomblé. Oxóssi é o orixá da caça e da fartura. É identificado no jogo do merindilogun pelo odu obará e representado nos terreiros de candomblé pelo igba oxóssi. Índice 1 Etimologia 2 África 3 Brasil 4 Arquétipo 5 Qualidade de Oxóssi 5.1 Sincretismo 6 Cuba 7 Haiti 8 Ver também 9 Ligações externas [editar]Etimologia "Oxóssi" veio do iorubá Òşóòsì. África Pierre Verger, em seu livro Orixás, diz que o culto de Oxóssi foi praticamente extinto na região de Ketu, na Iorubalândia, uma vez que a maioria de seus sacerdotes foram escravizados, tendo sido enviados à força para o Novo Mundo ou mortos. Aqueles que permaneceram em Ketu deixaram de cultuá-lo por não se lembrarem mais como realizar os ritos apropriados ou por passarem a cultuar outras divindades. [editar]Brasil Ibualama, Inlè ou Erinlè - escultura de Carybé em madeira (Museu Afro-Brasileiro, em Salvador, no Brasil). Durante a diáspora negra, muitos escravos que cultuavam Oxóssi não sobreviveram aos rigores do tráfico negreiro e do cativeiro, mas, ainda assim, o culto foi preservado no Brasil e em Cuba pelos sacerdotes sobreviventes e Oxóssi se transformou, no Brasil, num dos orixás mais populares, tanto no candomblé, onde se tornou o rei da nação Ketu, quanto na umbanda, onde é patrono da linha dos caboclos, uma das mais ativas da religião. Seu habitat é a floresta, sendo simbolizado pela cor verde na umbanda, e recebendo a cor azul clara no candomblé, mas podendo usar, também, a cor prateada nesse último. Sendo assim, roupas, guias e contas costumam ser confeccionadas nessas cores, incluindo, entre as guias e contas, no caso de Oxóssi e, também, seus caboclos, elementos que recordem a floresta, tais como penas e sementes. Seus instrumentos de culto são o ofá (arco e flecha), lanças, facas e demais objetos de caça. É um caçador tão habilidoso que costuma ser homenageado com o epíteto "o caçador de uma flecha só", pois atinge o seu alvo no primeiro e único disparo tamanha a precisão. Conta a lenda que um pássaro maligno ameaçava a aldeia e Oxossi era caçador, como outros. Ele só tinha uma flecha para matar o pássaro e não podia errar. Todos os outros já haviam errado o alvo. Ele não errou, e salvou a aldeia. Daí o epíteto "o caçador de uma flecha só". Come tudo quanto é caça e o dia a ele consagrado é quinta-feira. No Brasil, Ibualama, Inlè ou Erinlè é uma qualidade de Oxóssi, marido de Oxum Ipondá e pai de Logunedé. Como os demais Oxóssis é caçador, rei de Ketu e usa ofá (arco e flecha), mas se veste de couro, com chapéu e chicote. Um Oxóssi azul, Otin, usa capanga e lança. Vive no mato a caçar. Come toda espécie de caça, mas gosta muito de búfalo. Oxóssi é a expansão dos limites, do seu campo de ação, enquanto a caça é uma metáfora para o conhecimento, a expansão maior da vida. Ao atingir o conhecimento, Oxóssi acerta o seu alvo. Por este motivo, é um dos Orixás ligados ao campo do ensino, da cultura, da arte. Nas antigas tribos africanas, cabia ao caçador, que era quem penetrava o mundo "de fora", a mata, trazer tanto a caça quanto as folhas medicinais. Além, eram os caçadores que localizavam os locais para onde a tribo poderia futuramente mudar-se, ou fazer uma roça. Assim, o orixá da caça extensivamente é responsável pela transmissão de conhecimento, pelas descobertas. O caçador descobre o novo local, mas são os outros membros da tribo que instalam a tribo neste mesmo novo local. Assim, Oxóssi representa a busca pelo conhecimento puro: a ciência, a filosofia. Enquanto cabe a Ogum a transformação deste conhecimento em técnica. Apesar de ser possível fazer preces e oferendas a Oxóssi para os mais diversas facetas da vida, pelas características de expansão e fartura desse orixá, os fiéis costumam solicitar o seu auxílio para solucionar problemas no trabalho e desemprego. Afinal, a busca pelo pão de cada dia, a alimentação da tribo, costumeiramente cabe aos caçadores. Por suas ligações com a floresta, pede-se a cura para determinadas doenças e, por seu perfil guerreiro, proteção espiritual e material. [editar]Arquétipo As pessoas consideradas filhas de Oxóssi são alegres, expansivas, preferem agir à noite, como os caçadores. São faladores, ágeis e de raciocínio muito rápido. Sabem lutar e alcançar o que almejam, como que lançando uma flecha e acertando o alvo. Sabem se controlar, mas, quando raivosos, ferem as pessoas com palavras e atitudes, como se fosse dada uma flechada. Quando amam, são zelosos e fiéis, não toleram ser enganados. São muito trabalhadores e honestos. [editar]Qualidade de Oxóssi Òdé Otin Òdéarólé Akeran Ajayipapo Danadana Apáòka Inlè Irinlè Ibualama Isambu Karele Sete folhas mais usadas para Oxóssi Ewê odé Akoko Odé akoxu Etítáré Iteté Igbá ajá Sincretismo No Rio de Janeiro e em São Paulo, é sincretizado com São Sebastião. Em Salvador, no dia de Corpus Christi, é realizada uma missa, chamada de missa de Oxóssi, com a participação das ialorixás do candomblé da Casa Branca do Engenho Velho da Federação. Cuba Oxossi (ou Odé ) é um orixá da santeria cubana. Representa o caçador infalível. Odé é uma das deidades da religião yoruba. Na santeria, é sincretizado com São Alberto Magno e São Norberto. Particularmente em Santiago de Cuba, é "Santiago Arcanjo". Resumo Odé é o orixá caçador. O Orixá É considerado mago ou bruxo. Faz parte dos orixás guerreiros. Suas cores são o azul e o coral. Família Filho de Obatalá e Yembó. Irmão de Xangô, Ogum, Eleggua. Esposo de Oxum, com quem teve o filho Logunedé. Oferendas e danças Sacrificam-se pombas, cabritos, galos, codornas, frangos, veados, galinhas-d'angola, cutias etc. Haiti No Haiti, as religiões predominantes são o vodu haitiano e o catolicismo. Oxossi na Umbanda Odé no Batuque Odé no Xambá
Ogum (em yoruba: Ògún) é, na mitologia yoruba, o orixá ferreiro,[1] senhor dos metais. O próprio Ogum forjava suas ferramentas, tanto para a caça, como para a agricultura, e para a guerra. Na África seu culto é restrito aos homens, e existiam templos em Ondo, Ekiti e Oyo. Era o filho mais velho de Oduduwa, o fundador de Ifé, identificado no jogo do merindilogun pelos odu etaogunda, odi e obeogunda, representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba ogun. Ogum é considerado o primeiro dos orixás a descer do Orun (o céu), para o Aiye (a Terra), após a criação, um dos semideuses visando uma futura vida humana. Em comemoração a tal acontecimento, um de seus vários nomes é Oriki ou Osin Imole, que significa o "primeiro orixá a vir para a Terra". Ogum foi provavelmente a primeira divindade cultuada pelos povos yorubá da África Ocidental. Acredita-se que ele tenha wo ile sun, que significa "afundar na terra e não morrer", em um lugar chamado 'Ire-Ekiti'. É também chamado por Ògún, Ogoun, Gu, Ogou, Ogun e Oggún. Sua primeira aparição na mitologia foi como um caçador chamado Tobe Ode.[2] Família Assentamento de Ogum candomblé. É filho de Oduduwa e Yembo, irmão de Xangô, Oxossi, Oxun e Eleggua. Ogum é o filho mais velho de Odudua, o herói civilizador que fundou a cidade de Ifé. Quando Odudua esteve temporariamente cego, Ogum tornou-se seu regente em Ifé. Ogum é um orixá importantíssimo na África e no Brasil. Sua origem, de acordo com a história, data de eras remotas. Ogum é o último imolé. Os Igba Imolé eram os duzentos orixás da direita que foram destruídos por Olodumaré após terem agido mal. A Ogum, o único Igba Imolé que restou, coube conduzir os Irun Imole, os outros quatrocentos orixás da esquerda. Foi Ogum quem ensinou aos homens como forjar o ferro e o aço. Ele tem um molho de sete instrumentos de ferro: alavanca, machado, pá, enxada, picareta, espada e faca, com as quais ajuda o homem a vencer a natureza. [editar]O guerreiro Era um guerreiro que brigava sem cessar contra os reinos vizinhos. Dessas expedições, ele trazia sempre um rico espólio e numerosos escravos. Guerreou contra a cidade de Ará e a destruiu. Saqueou e devastou muitos outros estados e apossou-se da cidade de Irê, matou o rei, aí instalou seu próprio filho no trono e regressou glorioso, usando ele mesmo o título de Oníìré, "Rei de Irê". Tem semelhança com o vodum Gu. [editar]Arquétipo De acordo com Pierre Verger, o arquétipo de Ogum é o das pessoas fortes, aguerridas e impulsivas, incapazes de perdoar as ofensas de que foram vítimas.[3] Das pessoas que perseguem energicamente seus objetivos e não se desencorajam facilmente.[3] Daquelas que, nos momentos difíceis, triunfam onde qualquer outro teria abandonado o combate e perdido toda a esperança.[3] Das que possuem humor mutável, passando de furiosos acessos de raiva ao mais tranqüilo dos comportamentos.[3] Finalmente, é o arquétipo das pessoas impetuosas e arrogantes, daquelas que se arriscam a melindrar os outros por uma certa falta de discrição quando lhe prestam serviços, mas que, devido à sinceridade e franqueza de suas intenções, tornam-se difíceis de serem odiadas.[3] [editar]Aspecto Dança a Ogum. Na Santeria Ogum é dono dos montes junto com Oshosi e dos caminhos junto com Eleggua. Representa o solitário hostil que vaga pelos caminhos. É um dos quatro Orixás guerreiros. Suas cores são o azul e branco ou branco e vermelho. No Candomblé Ogum é o Orixá ferreiro dono de todos os caminhos e encruzilhadas junto com seu irmão Exu, também é tido como irmão de Oxossi e uma ligação muito forte com Oxaguian de quem é inseparável, aparece como o Senhor das guerras e demandas, suas cores são Azul cobalto e o verde e na Umbanda sua cor é o vermelho. [editar]Oferendas e danças Sacrificam-se bodes, galos, galinhas-de-angola (macho), pombos, e patos. Todos os orixás masculinos (agboros) recebem sacrifícios de animais machos. [editar]Diferentes mitologias Ogun - escultura de Carybé em madeira, em exposição no Museu Afro-Brasileiro, Salvador, Bahia, Brasil. Ogum no Haiti (é um vodun haitiano, um loa) do fogo, do ferro, da caça, da política e da guerra. É o patrono dos guerreiros, e normalmente é mostrado com seus artefatos: facão e espada, rum e tabaco. Ogum é um dos maridos de Erzulie e foi marido de Oyá e Oxum na mitologia yorubá. Tradicionalmente um guerreiro, Ogum é visto como uma poderosa divindade dos trabalhos em metal, semelhante à Ares e Hefesto na mitologia grega e Visvakarma na mitologia hindu. É representado, no Brasil, como São Jorge; como tal, é poderoso e triunfal, mas também exibe a raiva e destrutividade do guerreiro cuja força e violência pode virar contra a comunidade que ele serve. Dá força através da profecia e magia, e é procurado para ajudar as pessoas a obter mais um governo que dê resposta às suas necessidades. [editar]Brasil Ver artigo principal: Candomblé Na tradição religiosa afro-brasileira Candomblé, Ogum (como é conhecida essa divindade yorubá no idioma português) é frequentemente identificado com São Jorge. Isto acontece, por exemplo, no estado do Rio Grande do Sul e na cidade do Rio de Janeiro. No entanto, Ogum também é representado por Santo Antonio, como frequentemente é feito na região nordeste do Brasil, por exemplo, na Bahia. Qualidades de Ogum Ògúnjà SoróKè Wari Lakàiye Méjèje Omini Olode Onírè Alágbède Méjè Sete folhas mais utilizada para Ogum Iji opé Ida orixá Atoribé Okiká Ojusaju Peregun Ewurô Características Dia: terça-feira; Metal: ferro; Cor: azul marinho ou azul escuro e verde. Comida: feijoada e inhame; Arquétipo: impetuosos, autoritários, cautelosos, trabalhadores, desconfiados e um pouco egoístas; Símbolos: espada, facão, corrente de ferro. [editar]Cuba Em Cuba, na santeria e na Palo Mayombe, ele é chamado de São Pedro, São Paulo, São João Batista, São Miguel Arcanjo e São Rafael Arcanjo. Dentro dessas crenças, Ogum é dono dos montes junto com Oshosi e dos caminhos junto com Eleggua. Representa o solitário hostil que vaga pelos caminhos. É um dos quatro orixás guerreiros. Suas cores são o verde e o preto. Ogum é considerado o Orisha dos ferreiros, das guerras, da tecnologia é violento e interessante. Na mitologia Fon, Gu é o deus da guerra e patrono da deidade dos ferreiros e dos artesãos. Ele foi enviado à Terra para torná-la um local agradável para as pessoas viverem, e ele ainda não terminou sua tarefa. [editar]Haiti No Haiti, Ogoun é um lwa cultuado no vodun haitiano. Símbolo Vodun Ogoun. A maioria dos africanos que foram levados como escravos para o Haiti eram da Costa da Guiné da África ocidental, e seus descendentes são os primeiros praticantes de vodou (aqueles africanos trazidos ao sul dos Estados Unidos, eram primeiramente do reino de Congo). A sobrevivência do sistema da crenças no novo mundo é notável, embora as tradições mudem com o tempo. Uma das maiores diferenças, entretanto, entre o vodun africano e o Haitiano é que os africanos transplantados do Haiti foram obrigados a disfarçar o seu lwa, ou espíritos, como santos católicos romanos, neste país, com Santiago el Mayor, num processo chamado sincretismo. [editar]Outras características Em todas as suas encarnações, segundo as diferentes crenças, Ogum é impetuoso e de espírito marcial. Ele também está relacionado com o sangue e, por esse motivo, muitas vezes é chamado para curar doenças sanguíneas., em especial a anemia ferropriva, pois acredita-se que a deficiência de ferro no organismo humano, seja a falta da energia de Ogum. No culto dos orixás, ele aparece com outras identidades, tais como Ogum Akirum, Ogum Alagbede, Ogum Alara, Ogum Elemona, Ogum Ikole, Ogun Meji, Ogum Oloola, Ogum Onigbajamo, Ogum Onire, Ogun-un e Onile, sendo este último uma encarnação feminina. Seus "filhos" aqui na Terra são pessoas fortes, que lutam na vida, são pessoas guerreiras que não descansam por nada, sempre ativas, combatem tudo. São verdadeiros peões. São pessoas corajosas, sem medo de se arriscar. São sérias e perseverantes. Tendência aos extremos: ou defende a polícia, ou foge dela. [editar]Ver também
Yemanjá Ogunté entidades, guias, Orixas, Yemanjá Ogunté Origem: E o orixá do rio Ogum, que corre por Oyó e Abeokuta, vem do território de Nupe, perto de Bida; também se diz que vem de Tapa, e associada com Abeokuta; Ibadán e de Shaki. E outros ainda dizem ser da terra de Mina (versão de Cuba). Ogunté quer dizer aquela que contém Ogum é aquela que luta ao lado dele. Características: Mãe da vida, e considerada como mãe de todos os orixás. É dona das águas e representa o mar, fonte fundamental da vida. Vive perto das praias, no encontro das águas com as pedras sendo seu habitat as pedras ou arrecifes dos mares e rios, próximos de praia. Por isso se diz que “o santo nasce do mar”. É considerada a quarta manifestação dessa divindade. Apresenta-se jovem e muito guerreira , ardilosa e ambiciosa. É uma guerreira terrível que carrega, preso à cintura, um facão e outras armas de ferro confeccionadas por Ogum Alagbedé, seu marido. Dizem que é rancorosa, severa e violenta, que não aceita pato em seus sacrifícios e adora carneiro. É indomável, mas justiceira. E de caráter violento, muito severa e não perdoa. Vive com Ogum em campanhas de guerra e seu filho Ogunjá. Seu nome completo é “Yemanjá Ogunte Ogunmasomi” e, entre os ararás é conhecida como Akadume. Seu nome não deve ser pronunciado por quem tenha ela assentada, sem antes tocar a terra com os dedos e leva-los aos lábios. Também chamada de “Yemanjá Okuté ou Okuti” Lá do azul celeste, esta nos arrecifes da costa. “Porteira de Olokun”. O mesmo se acha no mar, no rio, no lago, e no mato. “Esta Yemanjá trabalha muito”. E uma amazona terrível. O rato pertence a ela. Como envia mensagens a seus homens e pode trasformar-se em rato pra os visitar, ela teme o cachorro. Vive dentro no mato virgem. É feiticeira, expert em preparar afoxé. (pós-mágicos, que se preparam com seivas de animais, pós-mágicos para o bem e para o mal). Gosta de bailar com um majá enroscado nos braços. Ferramentas: Trás na cintura um facão e todas as ferramentas de Ogum. É a única das Yemanjá que carrega uma espada. Animais: Fala-se também, que Ogunte gosta que seus animais sejam castrados na hora do sacrifício. Come carneiro e todos os bichos machos, castrados na hora do sacrifício. Gosta de comer galo na companhia de Ogum. Não gosta do pato e sim do carneiro. Pomba, Galinha de Angola, Tartaruga, Galinha. Yemanjá Ogunté não come pato. Gosta que seus adimús sejam regados com muito mel. Come padê com Ogum. Quizila: Sua maior quizila é a pata. Cores: Veste-se de azul e branco ou azul-marinho com cristal ou verde com branco. Fundamento: Come com seu filho Ogum Akoro nos campos e caminhos. Geralmente por ser do monte se assenta em pedra de ametista e não em pedra do mar. Em seu Igbá é colocado uma faca virgem, pó de ferro e folhas de louro. Mitologia: Foi mulher de Babalúayé, de Aggayú, de Orula e de Ogum. É mais cultuada como esposa de Ogum Alagbedè, (deus dos ferreiros) mãe de Akoro. Sincretismo: Está sincretizada com Nossa Senhora das Neves. Pedras: São seus os corais e madrepérolas; ametista. Flores: Flor da água, violeta, rosas brancas. Perfume: Verbena. Saudação: Seus filhos apóiam o corpo no chão do meio lado, sobre o braço do lado esquerdo e direito, e saúdam-na assim: Omí o Yemayá, Omí Lateo, Omí Yalodde. ============================== =================================================================== YEMOJÁ OGUNTÉ MAGÉ BALÚ DE YEMOJÁ OGUNTÉ YEMANJÀ OGUNTÉ: é a quarta Yemanjá, Ogunté quer dizer aquela que contém Ogum. Esposa de Ogum Alagbedé, mãe de Ogum Akorô Onigbé, após a retirada de Ogum Alagbedé para a cidade de Ifé Irê tornou-se esposa de Oxaguiã, mãe de Ogunjá e Oxóssi Inle, tem ligação com Ogum, Oxaguiã, e Oxóssi, vive perto das praias no encontro das águas com as pedras, guardiã dos arrecifes, traz na cintura um facão e todas as ferramentas de Ogum, é a guerreira do castelo de Olokun (que é a grande ancestral mãe de todas as Yemanjá), porta a espada da morte o alfanje, por isso também tem o poder de ceifar a vida, só sai á noite, sendo considerada a Yemanjá da Noite, Senhora das Sete Estrelas, é considerada violenta e severa. Senhora das águas que ninguém segura, as águas violentas, que saem arrastando tudo, guerreira como Yansã, Dona do canto mais alto e profundo, diz à lenda que Ogunté chamava Ogum Alagbedé, com um canto agudo, que podia ser ouvido de qualquer parte. COMIDAS > sua maior quizila é a pata, come carneiro e todos os bichos machos castrados na hora do sacrifício, come com seu filho Ogum nos campos e caminhos, e come as comidas de Yemanjá Yemowô. VESTIMENTA > veste o azul, cristal, verde e branco, traz um abebê, mas esconde-o nas costas quando puxa a espada de guerra, usa capacete, peitaça, adê, escudo, adornos com seus tons de azul noite, verde e prateado, traz em seu adê as sete estrelas da noite.